Julgamento de Assassinato Brutal em Barretos: Réu que Debochou da Justiça Enfrentará Tribunal

após confessar o crime ele debochou na porta da delegacia

Julgamento de Assassinato Brutal em Barretos: Réu que Debochou da Justiça Enfrentará Tribunal
Julgamento de Assassinato Brutal em Barretos: Réu que Debochou da Justiça Enfrentará Tribunal (Foto: Reprodução)

Barretos (SP) - A Justiça definiu a data do julgamento de Leonardo Silva, de 18 anos, acusado de um chocante assassinato e latrocínio que abalou Barretos. O jovem foi preso em agosto deste ano, após confessar o crime e debochar na porta da delegacia. O caso envolve a morte da aposentada Nilza Costa Pingoud, de 62 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado no quintal de sua própria residência.


O promotor de Justiça Wilson Rogério de Souza, responsável pela denúncia, classificou o crime como extremamente grave de natureza hedionda. Souza afirma que "[o crime] foi cometido mediante violência à vítima, com frieza e crueldade, provocando sua morte para fins de subtração de bens. Ademais, após ter causado a morte da vítima, o denunciado dirigiu-se a estabelecimentos comerciais, sem qualquer sentimento de culpa ou ressentimento diante da conduta previamente praticada e passou a utilizar os cartões para comprar roupas, móveis e bens supérfluos, demonstrando frieza e personalidade desajustada".


O juiz Luciano de Oliveira Silva, da 2ª Vara Criminal, ao aceitar a denúncia, manteve a prisão preventiva de Leonardo pelo menos até o julgamento. O magistrado justificou sua decisão alegando a existência de fortes elementos que indicam a autoria do crime, além de relatos de ameaças a testemunhas e a fuga do réu para Frutal, Minas Gerais, antes de ser capturado pela polícia. Segundo o juiz, "em liberdade, poderá influenciar os depoimentos das testemunhas, razão pela qual sua prisão preventiva se mostra necessária para conveniência da instrução criminal. Por fim, é certo que após o crime o autuado buscou abrigo em cidade situada em estado diverso, sendo capturado após intensas buscas, o que evidencia ainda, risco concreto à aplicação da lei penal caso seja colocado em liberdade".


A defesa de Leonardo informou que o réu não concorda com os termos da denúncia e que provará a inocência dele no curso do processo. Também declarou que as provas são insuficientes para a sua condenação.

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